quarta-feira, 28 de outubro de 2009
PRETRO-SAL
Nadando contra a maré das privatizações iniciada no final da década de 70 por Pinochet no Chile, no inicio dos anos 80 por Thatcher na Inglaterra e Raagan nos EUA e sendo refletida nos anos 90 durante o governo FHC no Brasil a partir das recomendações do FMI perante o consenso de Washington. O consenso de Washington consistiu de dez medidas do FMI para promover ajustes macroeconômicas, destas medidas três são desvirtuadas: redução dos gastos públicos, privatização das estatais, livre investimento estrangeiro direto (com a eliminação de restrições). Desde que tais medidas foram postas em prática o crescimento, a transparência, a credibilidade, a eficiência, o próprio retorno ao governo é maior por impostos, foram criados mais empregos do que antes havia, só que desta vez de maneira eficiente não como simplórios cabides de emprego.
Exemplos estão por toda parte em nosso país desde as empresas de telefonia ás mineradoras, da aviação ás rede elétricas, de bancos ás estradas; tal fenômeno foi abraçado e difundido por toda nossa nação. Problemas como obtenção de linhas telefônicas que custavam altas somas de dinheiro, além de demorarem mais do que três meses para instalação, a energia que vivia sempre sobrecarregada com o risco de apagões iminentes, bancos e mineradoras que só davam despesas aos cofres públicos, estradas menos esburacadas, hoje temos tal privilégio, possuímos uma maior eficiência e liberdade para escolha.Há políticas que defendem estatais como uma forma de melhorar a equidade, mas como uma vez Milton Fridman disse " A sociedade que coloca igualdade na frente de liberdade, terminara sem ambas".
O que podemos esperar dessa nova estatal além de novos rombos no orçamento, um empresa cuja função será de fiscalizar as outras empresas não é uma boa idéia, confiar algo desta magnitude ao governo, é indubitavelmente precipitada e não coerente o governo não é confiável nem para entregar as cartas, por que então delegartamanha função?Colocar essa nova estatal como " olheira" a qual deverá criar novas oportunidades para o governo agir puxando as cordas de sua nova marionete de interesses políticos, além de abrir novos horizontes de corrupção restritos no momento somente até a Petrobrás, seria uma verdadeira "olheira" presente nos brasileirose.
A Petro-Sal, ao que tudo indica, será mais uma anomalia nesse conjunto de anomalias que são as estatais brasileiras a solução é deixar que o livre mercado em conjunto com a iniciativa privada tome partido nessa situação, e que o governo só faça o que ele é incubido a fazer:garantir os direitos negativaos, a segurança, impedir manapólios (e não forjar um com a Petro-Sal) e bens públicos.
domingo, 25 de outubro de 2009
PETRO-SAL
Conforme noticiado, o nome “Petro-Sal” já está registrado por uma empresa privada, impossibilitando sua utilização, ainda que por empresa pública. Contudo, trata-se de questão irrelevante se comparada à grande alteração proposta no marco regulatório de gestão de contratos.
No atual modelo de concessão, a Agência Nacional de Petróleo - ANP promove a licitação e realiza a gestão dos contratos assinados em decorrência desta licitação. No modelo de regime de partilha, ora proposto, o Ministério de Minas e Energia assinará o contrato para exploração das áreas de pré-sal e estratégicas, com participação mínima de 30% da Petrobras.
Caberá a essa nova empresa, Petro-Sal, a gestão destes contratos de partilha de produção. O fracionamento nos momentos de contratação e gestão de contratos, do ponto de vista legal, por si só não importaria na criação de uma nova empresa, ainda que com propósitos específicos. Com efeito, o próprio Ministério de Minas e Energia poderia desempenhar essa função.
Além disso, não há que se falar em autonomia financeira e operacional da Petro-Sal, como existe na ANP.
Projeto de Lei nº 5941/2009,
A primeira controvérsia está no seu art. 1º, que autoriza a União a ceder onerosamente à PETROBRAS, dispensada a licitação, o exercício das atividades de pesquisa e lavra de petróleo em áreas não concedidas localizadas no pré-sal.
Essa norma viola dois princípios fundamentais da Constituição Federal: o da exigência de licitação na alienação de bens públicos, conforme art. 37, inciso XXI e o da livre iniciativa, prevista no art. 170, inciso IV, ambos artigos da Constituição Federal.Assim, não pode a União, inovar os casos de dispensa de licitação dispostos em lei específica, a Lei 8.666/93, de forma a ceder a uma empresa a exploração de um bem público.
Além disso, essa cessão, ainda que onerosa, está em clara violação à livre concorrência, pois não possibilita que outras empresas tenham o mesmo privilégio ou que tenham a possibilidade de concorrer a explorar o bloco cedido.
A característica monopolista dos projetos de lei sobre o novo marco regulatório fica evidenciada, ao conferir vantagens únicas e exclusivas a PETROBRAS.
O PETRÓLEO É NOSSO
A União Nacional dos Estudantes (UNE) tem papel histórico na luta em defesa do patrimônio brasileiro, sendo uma das responsáveis pela criação da Petrobras. Por conta disso, a entidade estudantil passou a defender que essa riqueza seja voltada ao povo.
"É a oportunidade de um novo período de desenvolvimento para nosso país e lutaremos para que isso de fato ocorra. A partir de agora lutaremos com todas as nossas forças pela garantia de que 50% do fundo do pré-sal sejam aplicados em educação pública, além da aprovação de um novo marco regulatório do petróleo, como monopólio estatal", defende Augusto Chagas, presidente da UNE.
Leia íntegra da resolução da Executiva da UNE:
Da campanha "O Petróleo é Nosso" ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!
Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
MARCO REGULATÓRIO DO PRÉ-SAL
Brasília - O presidente Luiz Ináio Lula da Silva afirmou hoje (31) que o anúncio do marco regulatório do petróleo extraído da camada pré-sal representa “um novo Dia da Independência para o Brasil”. Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele destacou que a descoberta põe o país entre os maiores produtores de petróleo do mundo. “E petróleo de boa qualidade”, disse.
Depois de dois anos da descoberta das reservas, Lula anuncia hoje quais serão as regras para a exploração do petróleo na área. Há mais de um ano, o governo discute um novo marco regulatório.
Para o presidente, é preciso “aproveitar” o momento para que a Petrobras se torne “ainda mais forte” e para que o Estado brasileiro possa ser “dono” do petróleo. Ele voltou a comentar a criação de um fundo social constituído de recursos obtidos com a exploração do petróleo na camada pré-sal.
“Um fundo que tem três vertentes básicas: cuidar da educação, da ciência e da tecnologia e da pobreza neste país. Não temos o direito de pegar o dinheiro que vamos ganhar com esse petróleo e torrar no Orçamento da União”. Para Lula, é preciso “classificar prioridades” para que o país se torne mais rico e mais desenvolvido.
O pré-sal é uma área de cerca de 800 quilômetros de extensão, que vai do litoral do Espírito Santo até Santa Catarina. O petróleo está localizado abaixo da camada de sal, a mais de 7 mil metros de profundidade.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Top drive:
kelly. Usado em poços de alta inclinação ou horizontais. O sistema top drive permite perfurar o poço de três em três tubos, permite também que a retirada ou descida da coluna seja feita tanto com rotação como com circulação de fluido de perfuração pelo seu interior. Isto é extremamente importante em poços de alta inclinação ou horizontais.
Motor de fundo: Motor hidráulico tipo turbina ou de deslocamento positivo é colocado acima da broca.O giro só se dá na parte inferior do motor de fundo, solidário à broca.
Assim, este tipo de equipamento é largamente empregado na perfuração de poços direcionais, poços nos quais o objetivo não se encontra necessariamente sob a mesma vertical que passa pela sonda de perfuração. Como a coluna de perfuração não gira, o torque imposto a ela é nulo e o seu desgaste fica bastante reduzido.
Sistema de movimentação de cargas
de revestimento e outros equipamentos:– Cabeça de injeção: A cabeça de injeção ou swivel é o equipamento que separa os elementos rotativos daqueles estacionários na sonda de perfuração. Sendo assim, a parte superior não gira e sua parte inferior deve permitir rotação. O fluido de perfuração é injetado no interior da coluna através da cabeça de injeção. Existem dois sistemas alternativos de aplicação de rotação na broca: Top drive e
motor de fundo.
PERFURAÇÃO ONSHORE
comprimida e girada sobre ela;
• O peso sobre a broca é aplicado através de tubos
pesados chamados comandos (drill collars), colocados
acima da broca
• Os equipamentos do método rotativo são agrupados nos
chamados “sistemas” de uma sonda
• Sistemas de superfície e sistemas de sub superfície.
Real é terceira moeda mais volátil do mundo
“O real é o campeão da votatilidade tanto na valorização quanto na desvalorização”, diz o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da entidade, Roberto Giannetti da Fonseca. “Essas oscilações trazem enorme insegurança. Os agentes não conseguem fazer um planejamento adequado”.
Indústria naval pode investir até US$ 40 bi
A maioria dos projetos, no entanto, aguarda ganhar uma licitação para efetivar os investimentos que, isoladamente, variam de US$ 100 milhões a US$ 1 bilhão. "Primeiro tivemos o boom do ressurgimento da indústria naval brasileira, após 20 anos sem encomendas. Com isso, vieram os estaleiros virtuais, hoje uma realidade, e investimentos na modernização e ampliação de outros, já existentes. Agora são novos investidores nacionais e internacionais de olho nas oportunidades que o País oferece", diz o presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Petrobras pode assumir todos os blocos do pré-sal, diz Dilma
Questionada se a Petrobras daria conta de controlar todos os blocos, disse que a estatal tem sido no Brasil "o sonho de operação de todas as empresas privadas". E ressaltou: "A questão da operação é estratégica".
terça-feira, 21 de julho de 2009
CONFIANÇA EM ALTA PELA PRIMEIRA VEZ NO ANO
quarta-feira, 15 de julho de 2009
A industria do petróleo e gás
Mobiliza-se somas gigantescas de recursos econômicos e humanos para sustentar as operações de exploração e produção de óleo e gás, insumos industriais que marcaram indelevelmente o século XX e transformaram, de modo definitivo, a vida da humanidade, a ponto de transformarem-se em bens estratégicos para a segurança nacional dos mais importantes países do mundo. Deter reservas de óleo e gás e dominar tecnologias para produzí-las é, igualmente, fator crítico de desenvolvimento para países periféricos ou emergentes.
Petrolíferas cobram mais rapidez na definição dos critérios de exploração
ANP coordenará leilões e não nova estatal
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Sem rateio no pré-sal
segunda-feira, 6 de julho de 2009
CLIPPING
Projeto do novo plano diretor de Suape foi elaborado por consórcio
Plano Diretor do Complexo de Suape inclui Centro de Reparação Naval
Pré-sal de Santos vai zerar déficit da Petrobras
Fornecedores para grandes projetos
Balsas petroleiras são construídas em estaleiro paraense
Tapajós terá 5 usinas inspiradas nas plataformas de petróleo
Estado aprova redução da alíquota de ICMS em barco de esporte e recreio
: Portos e logística
Santos Brasil Participações vence licitação de terminal de veículos
Trânsito de cargas no Porto de Paranaguá simplificado
Governo autoriza melhoria no Porto de Itajaí
Ilha Barnabé terá maior terminal do mundo para movimentação de etanol
Porto de Santos bate recorde em maio
Docas consegue termo ambiental
Suape terá primeira mudança em 30 anos
Agências marítimas são condenadas por derramamento de óleo no porto de Santos
Terminais do Porto de Santos demitem 120
Maranhão e ministro abrem Conferência da Aquicultura e Pesca
Santos será sede do ‘17° Congresso de Municípios Portuários’
Apagão logístico ameaça reação no pós-crise
Investimentos têm de crescer 51%, diz Abdib
Ferroeste já projeta aumentar cargas para 3,6 milhões de toneladas em Paranaguá
: Navegação
CCJ aprova simplificação do transporte marítimo internacional
CCJ aprova convenção sobre água de lastro de navios
: Outros
Produção da Petrobras tem recorde histórico
Gasoduto deve ligar Nigéria a Europa
Petróleo de Santos vai zerar déficit
Cursos do Prominp qualificam novos profissionais no IFRS – Rio Grande
Empresas respondem por dois terços do investimento federal
Rolls-Royce investe em petróleo e gás
Nova lei prevê inversão nas etapas da licitação
Santos bate recorde em maio no movimento de cargas
Fôlego novo para os investimentos do governo
Desembolso do BNDES se amplia para R$ 96,4 bilhões até junho
Volume de café exportado pelo Brasil atinge recorde
Desafio é ganhar competitividade externa, diz Barral
Sem demanda, siderúrgicas vivem crise profunda e paralisam usinas
KLSAM se beneficia com retomada da siderurgia
Rio Tinto vende US$ 15,2 bilhões em ações
Mercado aquecido para técnicos e executivos no setor de óleo e gás
Terminais demitem 120 e deixam de contratar 50568
quinta-feira, 2 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Indústria naval se prepara para uma nova fase
domingo, 28 de junho de 2009
ÁLCOOL SE TORNA PRINCIPAL COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO NO PAÍS
"Realmente a gasolina virou combustível alternativo. É agora o que era o álcool antes", afirmou o executivo a jornalistas na sede da estatal em São Paulo.
"Realmente a gasolina virou combustível alternativo. É agora o que era o álcool antes"
Barbassa destacou ainda que o principal fator que contribuiu para esse cenário atual foi o desenvolvimento acelerado da indústria de cana-de-açúcar nos últimos anos, o que fez com que o combustível pudesse alcançar um valor de venda mais acessível.
Acompanhando esse cenário, as maiores empresas de petróleo do mundo também querem se render ao mercado de etanol brasileiro, tanto por questões econômicas quanto por questões ambientais. Prova disso foi a declaração dada pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, durante o Ethanol Summit, evento que reuniu no mês passado em São Paulo, as principais autoridades do setor de energias renováveis.
No encontro, o executivo afirmou que, segundo previsões da estatal, até 2020, o consumo de gasolina vai representar somente 17% do mercado nacional, contra 75% do etanol e o restante de diesel. Em função disso, a companhia vai investir US$ 2,8 bilhões na produção de etanol através de sua subsidiária Petrobras Biocombustíveis.
A inserção da Petrobras no mercado de etanol é um movimento natural, que reflete a revolução ocorrida no Brasil depois da chegada dos motores flex fuel. Hoje, cerca de 95% dos carros vendidos no país são bicombustíveis (movidos à álcool e gasolina) e a tendência é de que o álcool se fortaleça como o mais competitivo nas bombas.
Além da Petrobras, grandes petrolíferas multinacionais estão atentos a novas oportunidades desse mercado no Brasil. A inglesa BP, por exemplo, por muitos anos era chamada de British Petroleum, mas atualmente prefere ser conhecida como Beyond Petroleum - uma empresa que atua "além do petróleo". Segundo informações divulgadas pela BP, durante declarações no Ethanol Sumit, o executivo da companhia, John Browne, afirmou que antes, as empresas de petróleo e biocombustíveis imaginavam pertencer a mundos distintos e antagônicos. "Chegou a hora de escrever um novo capítulo nessa história, com parcerias concretas entre essas duas indústrias", disse. No ano passado, por exemplo, a empresa criou a Tropical Bioenergia, em parceria com o grupo Maeda, um dos gigantes do agronegócio brasileiro, e com a Santelisa Vale, a segunda empresa no ranking do açúcar e do álcool.
A anglo-holandesa Shell anunciou que também pretende investir em etanol feito a partir de cana-de-açúcar e aposta no mercado brasileiro e não irá apoiar o etanol de milho, como o produzido nos Estados Unidos.
"Quando se analisa a produção de cana, como no Brasil, está claro que se trata de um setor atrativo para investimentos e achamos que esse modelo no Brasil é sustentável em termos ambientais", afirmou, em nota divulgada pela empresa, o chefe mundial do departamento de tecnologia da Shell, Jan van der Eijk. "Tudo indica que o etanol de cana é bom para a economia e para o meio ambiente. Portanto, é um bom investimento, com lucros promissores, e vamos seguir essa tendência", disse.