quarta-feira, 15 de julho de 2009

Petrolíferas cobram mais rapidez na definição dos critérios de exploração

Empresas do setor de petróleo e gás querem mais agilidade do governo na determinação dos critérios que orientarão a exploração de grandes campos petrolíferos, estejam eles no pré-sal, em águas profundas ou em terra. Na avaliação dos empresários, independentemente do modelo a ser adotado para esses campos, partilha de produção ou o atual regime de concessão, o importante é que as regras sejam claras e implantadas rapidamente. Anteontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou a decisão de estender o modelo de partilha às áreas estratégicas, com abundância de petróleo ou gás. Teme-se que as mudanças atrasem a realização de leilões. Desde 2007, blocos marítimos não são licitados devido a alterações nas normas. São nesses blocos que estão o maior potencial petrolífero brasileiro. “Não importa qual será o modelo, desde que se tenha retorno compatível com riscos assumidos”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, embora reconheça a preferência do setor pelo regime de concessão, em razão da experiência consolidada. É um modelo transparente e consagrado.

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